segunda-feira, 5 de setembro de 2011

No tempo que me tens...


Poucas horas e nada mais
é o que se precisa
para saber que se vive
e pode-se cantar.

Começo meio e fim numa noite,
para os nossos braços soltos,
nossas cabeças,
línguas e orelhas.

Animosidades locais.

Encontros.
Doce de bala,
amargo de cerveja,
salgado do teu suor.

Posso rir
do descontrole,
jogar alto e nem mesmo saber
se um dia voltará.

Só poucas horas bastam
pra quem a tanto tempo
só aprendeu a esperar.