sexta-feira, 27 de maio de 2011
Simples enxergar
E no momento que coloquei meus óculos novos,
enxerguei.
Cor, céu e folhas...
o branco tem brilho afinal.
Mais que ver, enxergar,
Eu olhei.
Para baixo e cima, demais contornos e quadrados.
Notei.
E será que o belo agora não seria belo antes?
Grande desculpa os míopes têm.
Esquecem do mundo a sua volta
pra não precisarem ver ninguém.
Não era o grau, era eu.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Morte da leitura de amor
Quintana me falava de umbigos alheios
e muito amor para dar
centralizado num buraco de anseios
mar e brisa diluídos no ar.
Suspirado foi o zelo de leitores,
empoeirados no tempo de solidão,
matinados na vida sorrateira solteira
de quem quer o sim e faz o não.
É o fugitivo constrangido sem veias honestas
e só resta a companhia lunar.
Que sem lobos nem choros,
corta veia e esvazia a ceia da pudica que morrerá.
Inocência
da alma frívola
queimada até a última cinza.
e muito amor para dar
centralizado num buraco de anseios
mar e brisa diluídos no ar.
Suspirado foi o zelo de leitores,
empoeirados no tempo de solidão,
matinados na vida sorrateira solteira
de quem quer o sim e faz o não.
É o fugitivo constrangido sem veias honestas
e só resta a companhia lunar.
Que sem lobos nem choros,
corta veia e esvazia a ceia da pudica que morrerá.
Inocência
da alma frívola
queimada até a última cinza.
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