quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Estranheza


Vivi.


E explicar isso parece-me tão dificil.
Não poetizar.. e só falar, digitar. Que seja.
Resolvi usar e abusar da tática de desabafo.
Mesmo sem sofrer ou penar por algo que necessite ser regurgitado para a minha boca.
Eu ando vendo tudo tão bem, cada fragmento e detalhe roído.. corroído pela minha visão pobre de mundo.

É conformidade totalmente inconformada. Saber da existência e seu motivo para depois lutar contra ele.
Não corro, nem exercito-me.
Eu vôo.
Plano na cabeça dos inseguros e comuns. Sentindo.
Não sei explicar sentimento, nem preciso falar dele. Eu sinto.
Faço-me toda assim: inocente. Não provei de raiva, ódio. Muito menos ausência, os torturados disseram-me para ficar longe dela.

Guardei toda a minha sensualidade em bolinhas de cristal dentro de meus seios, minha entidade mais preciosa... ansiosa esperando a libertação para um corpo desconhecido agrupar-se em sua companhia.
Amei.
Todos.
Em alguma forma de amor, cada ser colaborou em vida.
Mas amei aquele tão 'especial' que tranca vias respiratórias e bombeia freneticamente o sangue para o oculto.
Dexei de entender o que entendo e nem sei mais de amar.
Já que nem sei nada de mais.
Escrevo perguntando a respeito de minhas respostas mal dadas anteriormente.
Fui tão incoerente?
.
.
.
Vivi e por isso toda essa confusão de estranhezas.