E num tempo quase vazio
em um espaço quase cheio.
Vagar.
Papéis ao redor,
tanta bagunça a examinar-me.
O tempo mudou de salto.
Efêmero.
Eu fiquei parado aqui,
eu continuei.
Era escaldante lá fora.
Minha distração não notou
a vasta água nova a cair
e a pele a tornar-se crespa.
Peguei o frio,
o cheiro de terra
e o som "tuc tuc tuc" repetitivo.
Pingos raiando.
Olhos fechados.
Mandíbula cerrada.
O que resta é o que eleva-me
Só leva.