domingo, 19 de agosto de 2007

Fadigas. Elementar meu caro!



Pensei ser previsível.
Achei que meu passado demonstrava a minha segurança e certeza em atos corriqueiros.

Descobri que tudo é e não é passageiro!
Ultimamente ando sugando todo os suor de cada momento. Eu encharco-me de toda a compaixão por meus próprios sentimentos.

Cada segundo.

Eu olho lábios, vejo mãos, sinto risadas chegar à minha pessoa e todas essas sensações boas!
da mesma forma que perco toda a compostura e leveza ao ter minhas feridas abertas por algum desalmado.

Tudo é passageiro!

E me marca para a minha viril eternidade.
Nada mais é como antes.
Tudo o que estava pretendido, todos os meus planos se desfizeram.
E não achei ainda quem culpar.
Permita-me gritar: a culpa é toda tua!!
Grito para o vento que desordena meus filamentos.

Culpa da semente da dúvida?
Somente o singelo e estrondoso amor.
Amo tanto que confesso não saber amar.
Não sei distingüir tonalidades, e dosar as facadas e carícias.
Não sei amar.

Vulnerável.

Assim pegastes-me.
Sem conduta, direção ou vigor pscicológico.

Texto sem conexão alguma, pura fertilidade de meu cérebro tentando humanizar minhas fadigas internas.



Palavras.