sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Minhas caras amigas...


Cada decisão tomada não foi pensada.
Ou foi?

Eu sou tão emocional...
Ou não sou?

Eu quero amar, mas não entendo desses sentimentos melosos que fazem todos penar.
Se for pra sofrer, da mesma forma que vejo amigos e conhecidos amargurarem de dor por um companheiro vinculado à nossa paixão, não quero amar.
Justo eu que sempre fui expressiva e distraída sem preocupações... Preocupo-me agora!

Não quero fazer comentários machistas, não obstante reconheço que este ser, chamado mulher tem tanta fragilidade em sua doce estrutura.
Belo ser, nesta sociedade desmantelada, e é tão mal tratada.

Corpo e alma sofrida. Assim assumo ser de bom agrado, sem vergonha de minhas antepassadas, e por isso afirmo meu descontentamento perante meus sentimentos neste momento.
Amor dá medo.
Admiram-nos pela beleza, como as rosas, para pouco além perceberem que temos espinhos! Então, arrancam-lhes, estes defeitos que fazem parte do nosso ser.
Ou pior, após a primeira pétala cair, nos jogam fora.

É, estamos cada vez distorcidas.














Podem chamar-me de mulher, tão emocionada e comovida!
Por que eu acredito no romance, e sei que um dia algum perdido por ai, nas ruelas desta cidade enxergará toda esta minha estrutura!
Cada alma e beleza tem seu destino, e eu acredito no meu.