Quero ser uma crônica
Uma história leve e com frescor.
Prenderia a atenção alheia mostrando os pontos fracos do ser.
Seria eu um homem como todos estes a circular e a especular sua superioridade.
Seria belo, charmoso e encantador... Arrancando olhares discretos nos bairros bem vividos.
Eu como homem, seria indestrutível e altamente protegido por detrás deste meu sorriso.
Aos 30, teria em mão o maior segredo: conquista!
E digo entre todas... é quase como estender a mão para a livre escolha. Enquanto isso as outras estão escabelando-se, pois envelhecem!
Por isso virei homem.
Repara como a beleza feminina segue em traços delicados e maliciosos com todo o descuidado possível.
Assim não faço esforços e ainda fico a observar.
Viveria em cada esquina sem doutrinas a brindar tamanha fartura.
E como boa crônica, teria um momento de devaneio e desilusão para reclamar das atitudes tomadas até o momento.
Quero falar sozinho e desencantar amarguradamente para então algum corpo acolher-me ficticiamente.
Já afirmo que o correto é não fazer o que se sente!
Aos 30 nem sei sentir afinal.
Finjo.
Pensar sobre perdas e ganhos, sexo, drogas e algum mais som.
Talvez tudo isso seja inspirado no filme de ontem à noite na TV a cabo.
O querido Jude em ‘Alfie – o sedutor’ vangloriando-se incapaz de prender sua imagem à outra.
Ele teve todas que quis, ele amou todas realmente.
Talvez por 5 minutos... mas amou.
E impressionava-se como conseguia escapar de tormentos e viver tão calmamente e feliz.
Um dia pensou: eu dei filhos, experiência, lembranças, prazer a todas elas.
E eu estou aqui só, como deveria ser.
Perdi todas que amei.
Não restou nada... é assim que devem ser as crônicas de minha vida.
‘Homem, 30 anos, rico e bonito procura: felicidade!’
Uma história leve e com frescor.
Prenderia a atenção alheia mostrando os pontos fracos do ser.
Seria eu um homem como todos estes a circular e a especular sua superioridade.
Seria belo, charmoso e encantador... Arrancando olhares discretos nos bairros bem vividos.
Eu como homem, seria indestrutível e altamente protegido por detrás deste meu sorriso.
Aos 30, teria em mão o maior segredo: conquista!
E digo entre todas... é quase como estender a mão para a livre escolha. Enquanto isso as outras estão escabelando-se, pois envelhecem!
Por isso virei homem.
Repara como a beleza feminina segue em traços delicados e maliciosos com todo o descuidado possível.
Assim não faço esforços e ainda fico a observar.
Viveria em cada esquina sem doutrinas a brindar tamanha fartura.
E como boa crônica, teria um momento de devaneio e desilusão para reclamar das atitudes tomadas até o momento.
Quero falar sozinho e desencantar amarguradamente para então algum corpo acolher-me ficticiamente.
Já afirmo que o correto é não fazer o que se sente!
Aos 30 nem sei sentir afinal.
Finjo.
Pensar sobre perdas e ganhos, sexo, drogas e algum mais som.
Talvez tudo isso seja inspirado no filme de ontem à noite na TV a cabo.
O querido Jude em ‘Alfie – o sedutor’ vangloriando-se incapaz de prender sua imagem à outra.
Ele teve todas que quis, ele amou todas realmente.
Talvez por 5 minutos... mas amou.
E impressionava-se como conseguia escapar de tormentos e viver tão calmamente e feliz.
Um dia pensou: eu dei filhos, experiência, lembranças, prazer a todas elas.
E eu estou aqui só, como deveria ser.
Perdi todas que amei.
Não restou nada... é assim que devem ser as crônicas de minha vida.
‘Homem, 30 anos, rico e bonito procura: felicidade!’