Pensei só coisas descartáveis na madrugada. Tudo bem, há aqueles que pensam que minha vida só é feita de coisas vazias mesmo.
Descobri que a palavra "opa", além de saudação, também significa "avô nas famílias germâncias".
Mudou a minha vida.
Há aqueles que pensam que eu penso ser onipotente. Ó, tão mesquinha eu sou, então não entendo como podem pensar algo assim de mim! Estou mais para ridícula e pão-dura isso sim.
Talvez digam que eu vivo de mesmices. É eu gosto de repetir o que me faz bem.
Mas nem tudo está perdido, as crianças que eu seguro no colo em uma creche carente já me dão roupagem nova e fome de fazer.
Infelizmente eu sonho mais do que faço, sou própria dos sonhos.
No inconsciente mais ciente de todos, um brilho ofusca o ato, causando um asco profundo quando eu percebo que tudo não passou de ilusão.
Eu fico quieta nas horas erradas, eu falo demais quando não devo.
Eu confundi algumas pessoas e eu vejo que não era esse o meu desejo.
Só queria que entendesse que sei calar quando é preciso.
Perdi oportunidades e amizades numa ingenuidade de pensar que o mundo ainda escolhia os especiais. Só depois vi que especial é aquele que consegue encontrar alguém identificável num mundinho controverso a todas as espectativas severas.
Num momento só, após escrever o dito, lembro dos meus inimigos...
E talvez o que eu falei, pensei, foram só respostas ao que me julgou precocemente, jogando as toalhas na minha cara sem nem o sinal ter tocado.