quinta-feira, 29 de maio de 2008

Tão casual


Tem um cara que eu chamo toda a semana pra passar lá em casa, por que eu não aguento mais do que uma semana sem sexo.
Da mesma forma que eu uso o corpo dele, ele se diverte comigo.
E gritar e gemer perto da janela é o mais incrível, pensando em todos os vizinhos atônitos de um jeito desprezível.

Atiro as chaves da sacada e o recebo enrolada numa toalha... alguns hábitos já tornaram-se corriqueiros.
Vamos até a cozinha para beber uma das garrafinhas d'água geladíssimas, damos alguns amassos em cima da mesa e eu ainda tento segurar a toalha.

Mas prefiro o bom e velho quarto confortável, onde já passei por vários causos.
Não gosto do sexo mais sexy, prefiro aquele que um abraço e cócegas me fazem rir e abraçar ainda mais.
Ah! Implorar por piedade já é rotina... Como sofro na cama! Sempre acabo presa por algemas e hematomas por todos os lados.
E ele ri da minha cara quando eu mostro os estragos... "Quem mandou ser tão branca e sensível?"

Me trazer ao gozo é tão fácil que acabo repetindo a dose dúzias de vezes.
E a cara de prazer dele me satisfaz pois ele não cansa de me satisfazer.
Depois do sexo, dormimos juntos, abraçados.
Coisa rara hoje em dia.

Algum tempo se passa, o frio chega, a gente se tapa... E o ciclo de risadas começa de novo e naquele momento ele me basta.

Adoro ele andando nu pelos corredores e o jeito que ele se olha no espelho.
Ele virou o tipo perfeito: na rua um amigo, na cama um parceiro.