quarta-feira, 11 de julho de 2007

Mãe

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(Amor meu grande amor! Mãe é coisa para se guardar no fundo do peito!)
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Ela é aquela mulher inconsequentemente imperfeita
que deu pulos e girou...
Sim, ela fez tantas besteiras.
Ela olhou para a vida e se sentiu insatisfeita,
querendo na juventude uma grande colheita.
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Ela dormiu e depois descobriu que havia passado tempo
e viu seus olhos se enxerem de medo.
Não havia absurdos para se colher
e ela teve que escolher
entre o que ela nao sabia e o que ela não queria.
Foi quando um dia sentiu chutes por dentro...
Ela não pode mais esconder esse segredo,
era nova vida vindo em seguida
para dar boas vindas!
e quem diria..
Ela realizou um grande desejo: "É uma menina!!"
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Quando um pedaço de nós
chega ao mundo e se despede sem dó
sentimos a maior dor do mundo
e o maior amor, o mais profundo.
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Essa mulher
que teme em ser covarde
e transforma sua mente e coração em seu maior contraste
é o ultimo ser do planeta que um dia será entendido (e quem sabe?),
é com ela que divido meus maiores conflitos.
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Até hoje sou carregada,
e depois das festas ela sempre me espera na entrada...
Como se o resto da vida fosse o nada,
e eu fosse o ar que ela inala!
Como pode dizer que sou seu bem que lhe acalma?
Sei que é meu sustento, pernas e meus movimentos.
Ama a mim e lhe devo tanto respeito.
Se a magoei.. essa não foi a intenção de meus sentimentos.
Pois seu nome está tatuado em meu peito
e lembrarei sempre do seu doce maternal beijo.
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